4 erros financeiros que vão acabar com a sua empresa
Muitos gestores de negócios se preocupam em aprender as melhores práticas; infelizmente, nem todos se lembram de aprender os erros que precisam evitar. Por exemplo, você sabia que alguns erros financeiros podem, literalmente, acabar com a sua empresa? Assim, é importante que você identifique (e elimine) essas más-práticas o mais depressa possível, antes que os efeitos sejam irreversíveis!
Nesse artigo, vamos apresentar os 4 principais erros financeiros. Fique atento e reflita: será que você está cometendo algum deles na sua empresa?
1. Não saber a real margem de lucro
Você sabe qual é o preço pelo qual o seu produto ou serviço é vendido; mas será que sabe a margem real de lucro de cada um deles?
A margem de lucro é apenas o que resta, depois de tirar do preço de venda os custos variáveis e também a cota de custos fixos do item em questão. O problema é justamente que nem sempre os gestores lembram ou conhecem todos os custos.
Quer um exemplo? A maioria das empresas esquecem de descontar da margem de lucro o custo taxa de cartão de crédito. À primeira vista, pode parecer um valor pequeno; porém, quando você trabalha com itens que já têm uma margem reduzida, esse detalhe faz toda a diferença no resultado financeiro.
2. Misturar finanças da empresa com finanças pessoais
Se você não separa as finanças da empresa e as suas, cuidado! Está ferindo um dos princípios da contabilidade: o princípio da entidade. Atualmente, ele não é mais obrigatório, mas ainda é considerado extremamente importante.
Em termos bem simples, o princípio da entidade diz que o patrimônio da empresa não se confunde com o patrimônio dos sócios ou proprietários.
Você paga alguma despesa pessoal com os recursos da conta da empresa? Ou, se eventualmente o caixa da empresa fica baixo, você usa um pouco de dinheiro do seu próprio bolso?
Pois é, não importa se você está colocando ou tirando, misturar as finanças é uma má ideia. Aos poucos, essa confusão faz você perder o controle, que é essencial para tomar decisões financeiras inteligentes e saudáveis. No fim, pode acabar escorregando e gastando mais do que deveria.
3. Endividamento com fornecedores
Por falar em “gastar demais”… O #3 dos erros financeiros é justamente cair no endividamento com fornecedores. E há bons motivos para isso!
Em primeiro lugar, quando você fica endividado com um fornecedor, perde alguns privilégios importantes, como pagamentos facilitados.
Em segundo lugar, o “nome sujo na praça” pode impedir que você feche contrato com novos fornecedores e, assim, efetivamente atrapalhar os negócios da sua empresa.
Em terceiro lugar, se você tem uma dívida, o valor devido fica sujeito a juros e multas. Em vez de pagar apenas pelo produto ou serviço que o fornecedor entregou, você paga mais. Colocando de maneira objetiva, sua empresa perde dinheiro.
Acabou? Ainda não! Endividamento é como uma bola de neve. Quando você se enrola no pagamento dos fornecedores, logo outras contas importantes da empresa também podem ficar atrasadas. Conforme o montante da dívida aumenta, é cada vez mais difícil resolver a situação.
4. Despesas fixas altas
Despesas fixas são aquelas que não estão diretamente vinculadas aos produtos e serviços. Isso inclui o seu pró-labore, a folha de pagamento dos colaboradores e o aluguel do imóvel em que sua empresa opera.
Essas despesas fixas são rateadas no custo dos seus produtos e entram na formação do preço de venda. Se elas forem muito altas, o preço dos produtos sobe, e você perde a competitividade diante dos seus concorrentes. Em seguida, as vendas caem e o faturamento da empresa, também.
Para evitar que as despesas fixas sejam exageradas, é preciso usar inteligência na gestão do negócio. Por exemplo, considere se é possível reduzir a folha de pagamento ao terceirizar algumas atividades, ou economizar no aluguel ao escolher um outro imóvel para as instalações.
Se você não evitar os erros financeiros que viu nesse artigo, sua empresa fatalmente cairá em uma armadilha grave: o endividamento bancário.
Quando a situação começa a apertar, o primeiro reflexo do gestor é tentar resolver o problema pegando um empréstimo. Porém, os bancos cobram altas taxas e juros, e pagar o que foi emprestado pode ficar difícil. No final, esse dinheiro pode sair mais caro do que você imagina, fazendo a empresa “quebrar”!
Quer se informar e aprender mais sobre boas e más práticas na gestão financeira do seu negócio?
Clique no botão abaixo e garanta um diagnóstico gratuito.